quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Turismo em Nantes (finalmente...)

Terça-feira, 09.09.2007
Acordei cedo para a aula das 8 da matina e deixei a Sofia dormindo. Havíamos combinado de nos encontrar em frente ao RU meio-dia, para onde eu iria direto depois da aula. Felizmente minha aula terminou 10 minutos mais cedo que o normal e eu decidi dar uma passada em casa para ver se a Sofia ainda estava lá. Ela estava? Sim! Pronta para ir almoçar? Não! Na verdade ela ainda estava dormindo... Ah, melhor reescrever a conversa toda para vocês sentrirem a comicidade do momento.

[Célio entra no seu quarto, todo fechado e ainda escuro devido às persianas fechadas. Célio acorda Sofia]
Célio: Sofia?
Sofia [ainda meio dormindo]: Que?
Célio [chamando para ir almoçar]: E aí, você não vai não?
Sofia [pensando que ainda são 7:30 da manhã e que eu estou a chamando pra assistir aula comigo]: Não, né..
Célio: Tá bom, tou indo almoçar.
Sofia [dando um salto e acordando de uma vez]: Almoçar?!?! Que horas são?!?!
Célio: Meio-dia...
Sofia: achava que ainda era de manhã!

hieuahoeiaheoiaheioaue. Não achou engraçado? Ah, acho que tinha que estar lá para ver a graça então. Mas ainda bem que decidi dar essa passada em casa antes de ir pro RU, senão eu estaria lá esperando por ela até hoje. Bem, fomos ao restau e almoçamos com o Thomas. Agora teríamos toda a tarde para fazer turismo! (depois de quase 2 meses aqui eu ainda não havia feito um verdadeiro turismo pela cidade...)

Começamos pelo Château des Ducs de Bretagne, o castelo no qual rolam os piqueniques da galera aqui. Entramos, demos umas voltas e, ao tentar entrar no museu do castelo, descobrimos que os museus da cidade fecham (!) às terças (por que raios às terças!? Eu não sei). Então só pudemos mesmo subir nos muros e percorrer o perímetro do château. Claro que não perdemos a oportunidade de tirar fotos felizes/mongóis/divertidas.












Um pouquinho da história do castelo: Idealizado no fim do século XV, o Château foi construído pelos últimos duques da Bretanha, quando esta lutava pela sua independência. Fim.
(pouquinho mesmo, hein?)

Fomos depois à Catedral de Nantes. Do lado de fora a Sofia já começou logo esnobando "Ai, que catedral pequena" mas, por pequena que seja, não deixa de ser incrível a altura da nave principal da construção. Alguém algum dia ainda vai me explicar como que eles construíam essas catedrais...

Próxima parada? Os jardins da cidade! Um parque imenso, todo verde, para curtir a tarde. Tiramos mais um monte de fotos felizes/mongóis/divertidas. Inclusive algumas com uns peixes de madeira pendurados por aí Oo É, eu ainda não havia visitado esse parque mas agora acho que irei outras vezes.


Terminada nossa volta no parque, pelo roteiro pré-estabelecido, iríamos para o Museu de Belas-Artes da cidade... Mas, como eu já disse antes, os museus aqui fecham às terças-feiras (dia bom para fazer nosso turismo, não?). Mas ainda chegamos a ir ao Lieu Unique (Lugar Único), uma parada muito estranha que tem aqui. É um local onde ocorrem as mais estranhas exposições... Nós, por exemplo, vimos uma exposição de exposições de arquitetura Oo (fotos de diferentes expoisições de arquitetura no mundo)

Depois, da falta do que fazer, fomos até um café tomar um capucino. Foi aí que surgiu a melhor idéia de todas: crepe! Já disse em posts anteriores que Nantes é terra de crepe e levei a Sofia para experimentá-los na minha creperia favorita aqui. O crepe estava deliciooooso, acompanhado de cidra e seguido por uma sobremesa fantáaaastica (que só eu consegui terminar).

Depois? Cama! Turismo cança, né?

Um comentário:

Celio Loureiro Cavalcante Jr disse...

Céu de vidro azul fumaça
Quatro Graus de latitude
Rua estreita, praia e praça
Minha arena e ataúde

Não permita Deus que eu morra
Sem sair desse lugar
Sem que um dia eu vá embora
Pra depois poder voltar

(Quatro Graus, Fagner e Evangelista)