quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Veni, Vidi, Vici!

(Segunda-Feira, 27.08.2007, primeiro dia em Roma)

Saímos de l’Aquila de manhã cedo e pegamos o ônibus rumo a Roma. Chegamos lá após umas duas horas e tanto de estrada engarrafada e fomos direto para o albergue Alessandro Downtown, onde eu havia feito a reserva para a noite. Vou deixar registrado aqui para quem pense em visitar Roma no estilo mochileiro que esse albergue é muuuito bom. Organizado, bem localizado (ao lado da principal estação de metrô), limpo, jantar incluso, sala de computador com acesso à internet e num preço limpeza.

Uma vez devidamente instalados, fomos descobrir Roma! Eu só teria dois dias e meio na cidade e, pra falar a verdade, é absoltutamente impossível ver tudo o que Roma, com seus milênios de história, tem a oferecer... O turismo foi então dividido assim: segunda-feira conhecendo a Roma Anciã, terça-feira visitando o Vaticano e quarta-feira pela manhã visitando a igreja de São Pedro Acorrentado e a Basílica de São Paulo.

Primeira parada? Coliseu, claro! É simplesmente incrível o tamanho do Coliseu e sua estrutura para o antigo circo-máximo. Estima-se que um número entre 40.000 e 70.000 pessoas assistiam aos jogos que aconteciam em todos os feriados. Detalhe: no tempo do Império Romano haviam 171 (!!!) dias de feriado por ano. Antes dos combates entre gladiadores ou caçadas de animais exóticos, haviam desfiles ao redor do Coliseu para atiçar a sede da população. Todo cidadão de Roma tinha uma forma de identificação que lhe permitisse entrar gratuitamente no Coliseu e que indicasse sua posição no estádio (a divisão era feita por classe social. Quanto maior a posição social, mais próximo da arena. Os lugares na primeira fila era de uso exclusivo dos senadores, que tinham seus nomes gravados em seus lugares). Com o fim dos jogos o Coliseu caiu em desuso e sua riqueza foi saqueada ao longo dos séculos. Mesmo as pedras do Coliseu foram roubadas muitas vezes para serem utilizados em outras construções.
Cultura inútil: a Arena chama-se “arena” simplesmente porque ela era coberta de areia. Arena = areia em latim.

Toda a região ao redor do Coliseu forma a chamada “Roma Anciã”. Passamos ao lado do antigo templo a Vênus e também do antigo fórum romano. A “overdose de informação” é contante quando fazendo turismo em Roma. Visitei também a República com suas imensas escadarias.

Visitei então o Pantheon – templo construído e dedicado a todos os 12 deuses que formam o panteão greco-romano. O templo é esférico e contém um imenso domo ao topo. No Pantheon jaz o corpo de Rafael Sanzio.


O dia (de turismo) terminou na Fontana de Trevi. A beleza da fonte é inegável e eu, lógico, não podia deixar de jogar uma moeda. Parênteses: Tinham MUITOS brasileiros em Roma! Acho que depois de São Paulo e Miami, Roma deve ser a terceira maior cidade brasileira do mundo... hehe Ao visitar a Fontana de Trevi eu escutei mais português que italiano...

Exausto de tanto andar (esse foi apenas o primeiro de 3 dias de muuuita caminhada) eu mais queria voltar para o albergue e juntar forças para sair para a balada de Roma. Depois de um mês numa cidade de trinta mil, eu estava precisando redescobrir a night de uma cidade grande >D

2 comentários:

S. disse...

Era uma das coisas que eu queria perguntar, se tu tinha ido no Pantheon.
Professor de história tava falando dele e tal, e tinha uma foto idêntica a essa que vocês tiraram (sem vocês, claro, duh u.u)

Muitos posts \o
Vou ler o seguinte!
Beeeijo

Celio Loureiro Cavalcante Jr disse...

He stands like a statue
Becomes part of the machine
Feeling all the bumpers
Always playing clean
He plays by intuition
The digit counters fall
That deaf, dumb and blind kid
Sure plays a mean pinball
(Pinball Wizard, Townshend)